Essa foi uma das perguntas levantadas durante o Painel “Futuro do GP”, que aconteceu hoje, no segundo dia do XV Congresso Brasileiro de Gestão, Projetos e Liderança Online. Mais de 1.150 pessoas, de 12 países, estão conectadas no formato inédito de evento para a comunidade aqui no Brasil, organizado pelo PMI DF com apoio do PMI e dos demais Capítulos Brasileiros.
No bate-papo conduzido no painel, Ricardo Vargas, José Finocchio e Gino Terentim, moderados por Thiago Ayres, trouxeram reflexões e indicaram possíveis caminhos para o gerente de projetos no mercado e no mundo pós-Covid.
Nós estávamos atentos e separamos alguns trechos de cada um dos painelistas que podem te fazer refletir, mudar, inovar e melhorar. Confira:
“Compartilhar vida e trabalho vai exigir de nós um senso de auto-disciplina gigantesco. Essa é uma grande característica do profissional do futuro: um profissional auto-organizado, porque as coisas vão depender mais de você” – Ricardo Vargas, amigo do PMI
“Está todo mundo fora da caixa. Todos os planos estratégicos falharam simultaneamente em três meses, pois nenhum deles foi construído pensando no Covid. E qual é a oportunidade que isso traz para o GP? Tudo vai ser reconstruído e repensado de alguma forma”, Gino Terentim, mentor de Startups, professor e empreendedor
“A área de projetos move o mundo. O que movimenta o mundo são projetos de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Novos projetos são multidisciplinares. O mundo está pronto para mudar e nunca as organizações tiveram tanta oportunidade como nos próximos seis meses. E será na direção da tecnologia.”, José Finocchio, Autor da Metodologia PM Canvas, professor e consultor.
“A experiência vale muito, no fracasso, no sucesso. As coisas que mais impactaram minha vida são as coisas que fiz errado. Como você adquire um senso, uma sagacidade para prever problemas antes deles baterem na porta? O mercado dá valor para essa sensibilidade. O caos não é desculpa para gerenciar caoticamente”, Ricardo Vargas.
“Ninguém quer templates prontos. O projeto precisa de atenção, de experiência. Conversar com a equipe e chegar em um modelo, em um plano juntos. Os novos projetos exigem equipes multidisciplinares”, José Finocchio.
“É hora de tirar o OU da história e colocar um E. A sua empresa merece continuar existindo? Se sim, quais problemas você vai conseguir resolver lá dentro e quais competências você deve ter para continuar?”, Gino Terentim