Usar um formato antigo de gestão, de si mesmo e do outro, já não é uma opção. O mundo VUCA deu lugar ao famoso BANI (Brittle, Anxious, Nonlinear, Incomprehensible) e exige que o gestor, o líder, seja capaz de lidar com situações, projetos e um mundo altamente Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível.
Nós conversamos com a sócia da MGS Coaching, Madelaine Souza, e separamos com ela 3 dicas para o futuro da carreira do gestor de projetos. Confira abaixo e pratique!
Atualize-se!
Você tem na sua concepção e na sua empresa, esse conceito de alteração, de mudança, justificativa de atos e comportamentos em cima do mundo VUCA – que é uma terminologia criada há 40 anos – o que o mercado está falando quando substitui a sigla pelo BANI?
Que é uma evolução/atualização, porque estamos no mundo evolutivo. E essa evolução/atualização é uma das primeiras coisas que todos (gestor, líder, colaborador, empreendedor, etc.), inclusive o que faz a gestão de si, da sua carreira, promovendo a auto-liderança, precisa entender e estar atento. A “evolução/atualização” vai além da “forma de falar mais atual”. O importante aqui são as mudanças internas, a “humanização” que traz algumas quebras de paradigmas, entre elas o permitir dizer que você é frágil, está ansioso e que não sabe tudo.
Conheça-se!
Se você não tiver competência, a capacidade de se autoliderar (se conhecer, entender suas vulnerabilidades, até onde você consegue ir ou não) e de se mostrar como ser humano, você não consegue ir adiante.
Vamos tomar como exemplo a gestão de uma equipe, que para alguns profissionais como no caso do Gestor de Projetos, são grupos de pessoas trabalhando em projeto específico e por tempo pré-determinado, a tarefa de “desenvolver” esse time não é sua responsabilidade (como atribuição formal). Você precisa saber qual o nível de empatia que irá aplicar com cada participante, precisa entender a dinâmica e conhecer as pessoas. Se não me conheço, como posso entender o outro?
A autoliderança como ferramenta de autorregulação é parte desse processo, para que você consiga ter autocontrole e clareza sobre seus valores e objetivos. O ser humano não aceita mais imposições. Você precisa conhecer e estabelecer qual o significado que seu trabalho, suas atividades, tem para sua vida e como pode promover (propiciar condições) para o seu engajamento e dos demais.
O líder, hoje, assume um papel de facilitador, que propicia um ambiente sadio para que as pessoas desenvolvam um trabalho, um projeto, que tem significado para elas. Para alcançar esse papel é importante que você primeiro seja um gestor de si mesmo e saiba como trabalhar com as pessoas.
Desenvolva sua capacidade de liderar uma equipe
Quando você tem clareza e busca se atualizar como líder, saber o que tem significado para você, trabalhar em equipe, liderar uma equipe, passa a ser mais do que ter pessoas debaixo da sua estrutura.
É entender o que e como você pode ajudar e propiciar para que a pessoa, se conhecendo, faça aquilo que ela tem prazer em fazer e em que é competente. Quando você conhece as pessoas do seu time, tem os níveis de empatia bem estabelecidos, você consegue trazer para ela mais significado e automaticamente ela irá se engajar mais com o projeto.
Vamos ver um exemplo. O digital já acontecia antes da pandemia. O que home-office trouxe foi uma rapidez e uma imposição na forma como você usa a tecnologia a seu favor, para promover ações e algumas formas de trabalhar com agilidade. Lembrando que ser ágil não é ser rápido. Ser ágil é entender o que vai mudar, é ter claro o caminho que vai seguir, com planejamento, olhar de forma sistêmica o todo e que a mesma tarefa pode ter que ser executada de outra maneira amanhã. O digital nos tirou do “precisamos fazer”, para “vamos fazer”.
Mas eu consigo gerar empatia trabalhando com pessoas home-office?
Consegue, se for genuíno, se entender o tipo de empatia que irá utilizar e alinhar aos seus princípios e à sua capacidade de autoliderança.
Quem é Madelaine Souza?
Diretora – Sócia da MGS Coaching – Desenvolvimento Capital Humano, franqueada à SBCoaching, Fundadora do Projeto Social Reative – Reative é uma ação social da MGS Coaching, profissional que atua no desenvolvimento de jovens universitários, Cofundadora do Grupo MPA – Mentes Positivas e Autênticas, Personal & Professional Coach, Leader Coach, Executive & Business Coach, Career Coach, certificados pela Sociedade Brasileira de Coaching e reconhecidos internacionalmente pelas organizações: Institute Of Coaching Research, Worth Ethic Corporation, Association for Coaching, Analista comportamental DISC INDEX pela INNERMETRIX e ALPHA, Positive Psychology Coaching certificado pela Sociedade Brasileira de Coaching, É praticante da pesquisa sobre as Virtudes e Forças de Caráter – Psicologia Positiva – VIA INSTITUTE ON CHARACTER, Points of View® Explorers – Certified Practitioner. Consultoria para reestruturação organizacional, revisão de processos internos e externos, acompanhamento, aconselhamento e coaching junto aos líderes e CEOs da empresa, Graduada em Administração Empresas pela universidade UniSantana, Pós graduada em Administração Empreendedora pela Universidade Mackenzie, Pós-graduando em Psicologia Positiva – PUCRS.
Quer saber mais ou desenvolver suas habilidades de gestor? Entre em contato com a MGS Coaching, parceria do PMI São Paulo. CLIQUE AQUI